quarta-feira, dezembro 21, 2005

APITO FINAL






Crónica de uma vitória anunciada


Faço minha a opinião de que um dos acontecimentos mais inesperados de acontecer nos palcos do futebol mundial, consiste então, na raridade de se verificarem resultados extremamente inflacionados entre formações que se pretendem de alto gabarito e por conseguinte onde imperam valores de rigor ténico-táctico com antologia digna dos Deuses.
Mas foi precisamente isso que aconteceu ontem, em concreto, na Catedral Poveira da mitologia do esférico. A denominada Arena da Matriz.
Após 120 minutos sem consentir a derrota, o bastião da equipa Rossonera foi presa fácil para uma armada em tons de branco e que reluziu no terreno de jogo como os anjos do apocalipse. Sim, amigo leitor e cibernauta afinco, para a equipa Rossonera a noite bíblica do apocalipse chegou por intermédio dos arautos da vingança, de seus nomes: Lucas (o anjo defensor, embora mais numas situações do que outras); Zé Carlos (a muralha da china, pois a sua robustez defensiva assemelha-se á de um mongol preparado para a batalha); Andrellini “Beckenbauer” (que ontem mais parecia uma versão “footsal” do Marilyn Manson ); Tó Neves (aquele que tem um s ao contrario, ou lá o que isso signifique); Jorginho (o cereal-killer, pois provém de uma família ligada ás lides agrícolas com tradições na apanha da bolota).
A evidente supremacia dos supracitados sobre o colectivo que trajava de negro (mau prenúncio !?) foi o mote para uma vitória histórica como já não existe memória desde que D. Sebastião desvirginou 27 belas mouras no terreno de Alcacer Quibir goleando assim os seus impotentes companheiros com belos pares de cornos.
Por cá, já não se goleiam os adversários na testa, mas sim na sua alma, pois os atletas da equipa Rossonera com a alma ferida de morte abandonaram o recinto de jogo banhados em remorso. Mas remorsos meus senhores não servem de desculpa e tampouco ganham jogos. Os jogos esses ganham-se com vontade, suor, disciplina táctica e muita luta, independentemente das mais valias individuais.
A tendência deste derby foi unidirecional, pois só deu Bianconeros do inicio ao final do tempo de jogo. Os “Rossos” pouco puderam fazer perante a mais valia técnico-táctica do conjunto “Bianco”. È de salientar a postura atacante sem mácula, alicerçada numa muralha defensiva sem nódoa que os “biancos” com toda a propriedade demonstraram neste embate. Para o lado dos “Rossos”, embora desfalcados de algumas figuras de 1ª linha, apenas reza a história de 3 golos (em destaque o de belo efeito do mago Donato) e um ou outro contra-ataque com algum fel, de resto foram totalmente subjugados pela potência criativa e atacante da equipa de branco ao ponto de nas bancadas já se ouvir o tradicional “Olé” por parte da massa apoiante “Bianca”.
Para quem ouvia em directo a transmissão na TSF, percebeu certamente que o pivot-comentador entrava em absoluto delírio e devoção sempre que os artistas “Biancos” tinham posse de bola. Na belíssima transmissão exclusiva e em directo que o canal por cabo SPORT TV proporcionou aos seus assinantes, o comentador de serviço não se cansava de enaltecer as qualidades colectivas e individuais do conjunto “Bianco”. Geniais triangulações entre Jorginho, Andrellini e Tó Neves colocavam a audiencia de pé, enquanto magnificas e sólidas intervenções de Zé Carlos (o elemento mais recuado e dono de um senhor disparo) deixavam os “Rossos” sem soluçoes e desmotivados na sua frente de ataque.
Lucas... Ora esse senhor entre os postes, é um caso paradigmático, senhor da bola de jogo (literalmente), após um punhado de intervenções de alto grau de dificuldade, avança com ímpeto desenfreado para a área “Rossa” e a teleguiado cruzamento por alto de Marilyn Andrellini Manson “beckenbauer” corresponde com elegante cabeceamento, concluindo com golaço de magnifico recorte. Por seu turno M. Andrellini Manson concretiza também ele golo oportuníssimo, à passagem do minuto 45, de cabeça a excelente solicitação de Jorginho para a àrea adversária, assim como inúmeros contra-ataques pelas alas á velocidade da luz, municiando os seus colegas de ataque com todos os argumentos para o bem sucedido golo. Jorginho ?? ... e o que dizer do magnifico golo deste atleta a cerca de 40 metros de distância aquando da cobrança de livre directo. Indefensável, Memorável.
Para ultimo lugar fica Tó Neves, que dizer deste brinca-na-areia com pézinhos de luxo. Dele saíram magnificas assistências em auxilio aos seus colegas de ataque, assim como é de sua autoria também o golo de trivela a 30 metros que assinala o grande frango da noite por parte do guardião adversário (a bola ia à figura e relativamente frouxa).

Em síntese: o corolário da melhor atitude e da magnifica qualidade inquestionável dos seus atletas, assim como um rigor táctico de 1ª categoria, levaram a um resultado histórico de 17 para os “Biancos”, e apenas (!!) 3 para os de negro.

Uma consideração deve no entanto ser endossada aos Homens de negro:
- Não desmoralizem, treinem com afinco, pois sois dotados de um colectivo forte e com elementos de grande valor. A equipa ontem apresentou-se desfalcada e enfraquecida (sobretudo na baliza e meio campo – johnny e popsi), como tal na vossa máxima força sois capazes de muito melhor (já o demonstraram nas semanas anteriores). Eu tenho fé que sim. E vocês ??

Ficha do jogo:

20 Dezembro de 2005 pelas 22h00 na Arena da Matriz
Bianconeros: Lucas, Zé Carlos, Andrellini, Tó Neves e Jorginho
Rossoneros: Guarda-redes invisível, Aderbal, Donato, Gomes (ai, ai) e 1 famoso Internacional com pés de bailarina

Resultado final: Biancos 17 – 3 Rossos

Disciplina:
Gravíssima Auto-Mutilação de Andrellini (que tinha bebido quase uma garrafa de maduro-tinto ao jantar e dois finos) ao minuto 3, que levou o atleta banhado em sangue nas mãos, joelhos e braço a ser assistido fora das quatro linhas.
Cartão Amarelo muito torrado para o internacional Brasileiro Gomes ao minuto 40 por falta-feia sobre Zé Carlos.
Incidentes na Bancada e lenços brancos, pese o descontentamento dos adeptos “Rossos” para com a sua equipa, no final da partida. (Policia Municipal chamada a intervir com o guarda Abel, 1 livro de autos, 1 manual anti-motim, e o reboque municipal).


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7 comentários:

Jorginho disse...

Parabéns pelo "post"... não faria melhor! Magnifico.

Jorginho disse...

Já agora, porquê "Marilyn Manson"!!? E de onde vem essa teoria de k Jorginho "provém de uma família ligada ás lides agrícolas com tradições na apanha da bolota"

Abraço futebolístico

Tó Neves # 7 disse...

Pois é!!! Alguem tinha de pagar a factura...!!!
Que grande jogo!!!
Bianconeros !!!!!!!!!!

Lucas disse...

apanha da bolota?? o ke o andrelini keria dizer e não teve coragem para o assumir é ke gostas é de apanhar o pessoal em posição de bolota pra cima....

em relação ao jogo penso ter cido um jogo sem historia e sem vontade de repetir..há ke respeitar o adversario ke se bateu com dignidade do inicio ao fim do jogo.

Jorginho disse...

Subescrevo e repito... o ANDRELLINI é um SENHOR!!?

Sidoninho disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

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